domingo, 31 de dezembro de 2006

New Year's Eve

Ok. I'm drunk. Drunk like a dog, they would say. "They talk a lot, don't they?"

Entre referências que não sei de onde saíram e posts lidos e relidos saem coisas assim. Tudo bem, I'm down. "Down, down, down." But since people who would care about it don't read this, I'm giving a shit.

Peixe, sinto saudades suas. Mesmo. MESMO. A ponto de voltar a chorar, o que eu não fazia desde... músicas e filmes. Sim, eu voltei a chorar de saudades por uma pessoa. Achei que eu era incapaz de fazê-lo novamente, mas eis-me aqui.

"It seems like I'm drowning... Drowning in a river of tears". Afogando sim, porque meu Peixe não está aqui pra me salvar... E fico assim, num canto escuro de filme noir, sem aparecer nem fazer sentido, num canto, sem fala, em preto e branco, "numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê".

E o que se vê? Não muito. Depois de um bom Almodóvar, um Yakisoba de ceia e a segunda garrafa de champanhe... Depois de ter conversado com pessoas no MSN que me fazem bem quando eu preciso e vice-versa, e apesar de você não gostar exatamente disso, EU SINTO SUA FALTA, PEIXE!

Não tem graça fazer música se você não vai ouvir. Não tem graça fazer o blog se não posso olhar para os seus olhinhos brilhando, sua curiosidade inquieta, sua genialidade de quem aprende rápido e que vê que aquilo é interessante sem precisar falar que é.

Adoro as nossas discussões. Nunca achei uma pessoa tão inteligente para discutir!!! Sem se omitir e sem aprovar que eu estou certo sempre. Adoro você.

Você que está longe, a quem não posso ver agora, que me faz ter vontade de ficar sozinho só pra me lembrar de você com mais clareza...

FELIZ ANO NOVO, PEIXE!

Saiba que não é da minha natureza (de taurino) esperar, mas eu quero romper essa barreira. Quero ser seu até em pensamento, como tenho sido, como quero ser sempre...

Só, com o blog e com o Boby, fico aqui. De e-mail em e-mail, de música em música, de mensagem em mensagem e de ligação em ligação...

te espero.

te espero porque te amo e acho que, mais do que tudo, você é uma mulher tão digna, tão capaz, tão merecedora, que você merece todo o meu esforço e respeito.

Que fevereiro leve o tempo que levar... porque eu quero que você aproveite e porque, depois, EU quero estar com VOCÊ. E só.

Ah, e feliz ano novo para todos!!

Que o novo ano seja repleto de paz, tranqüilidade e realizações positivas!

Um abraço e beijos que agora já deve estar passando o desenho do Charlie Brown...

Fitting

Às vezes, algumas coisas que escrevemos parece que foram feitas para serem publicadas em outra época. Na tradicional arrumação-de-fim-de-ano-da-escrivaninha acabei encontrando algo que tinha feito durante o período de férias de julho.

     Sujeito sujeito

     Era um sujeito sujeito a qualquer uma. Até que o fizeram objeto, sem adjunto, nem ligação.
     Todos seus subordinados ficaram mal empregados. Seus sentidos transitaram! Era um sujeito, não objeto! E merecia respeito: todos tinham que concordam com ele! Pensou e achou a solução. É isso! Ser mau e não concordar com mais nada: todas as ações ficariam incoerentes! Teriam de se subordinar à força! Nada mais de agente da passiva!
     Mas aquela uma imperava e, transitando, concordou com ele. Ela se definiu a ele direta denotativamente e, ao mesmo tempo, se declarou sem concessões:
     – Sua existência coordena minhas orações!
     Ficou atônito... Até o tum-tum baixar e fazer-se conformativo. Aceitou-lha.
     Tempos e circunstâncias depois, concordaram em conjuntar-se. De objeto, ele passou a sujeito, e que agora é só sujeito à sua amada, Regência Regina.
     O Sujeito e a Regência voltaram aos seus lugares e hoje são felizes assim: compostos.


Rodrigo, colega de trabalho, lendo a minha idéia, acabou escrevendo isso. Técnico, mas também interessante. Aviso: para completa compreensão é necessário conhecimento de classes gramaticais. :P

O sujeito dominava a todos.
Nem todos eram dominados pelo sujeito.
Alguns se revoltavam contra o sujeito.
Tem gente que nem mais dá bola pra ele.
Pobre sujeito.


Coisa de gente que, enquanto os alunos estão de férias, fica bolando questões para os simulados de Português... Entre um café e outro, surgem idéias assim, que na hora parecem pura diversão, mas que, olhadas em outro contexto, fazem bastante sentido.

domingo, 24 de dezembro de 2006

A volta que é ida

Depois de meses no escuro...


Um celular.

– Meus créditos tão acabando e já vamos...

– Eu te ligo!

Mas eu não tinha crédito. Tinha um cartão para colocar crédito, o que esquecera de fazer havia tempos. A Mayra, também no carro comigo, me ajudou pondo os créditos no meu celular enquanto eu dirigia. Tentei de novo: telefone fora de alcance. E de novo, nada. Concordei com a co-piloto temporária: foi "broxante".

Tudo bem... Te espero.