segunda-feira, 29 de setembro de 2003

A riqueza sintática da língua portuguesa
(a única língua do mundo onde isso é possível)

"Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente,
partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
    Porém, pouco praticou, pois Padre Pafúncio pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
    Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
    Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precatar-se.     Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.
    - Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo - parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
    Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
    - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
    - Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
    Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
    Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
    Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.
    Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...


Como eu costumo dizer: perfeito!
:)

sexta-feira, 26 de setembro de 2003

Sobre o trabalho

Nunca senti minha vida sendo investigada tão minuciosamente em tão curto espaço de tempo...

Vou fazer um moooooooonte de exames médicos, pra, só depois de pegar os resultados, assinar o contrato. Isso lá para o dia 6. Até lá pelo menos tenho tempo de fazer as coisas da faculdade, ir adiantando um pouco a vida acadêmica... Porque depois eu sei que não vou ter tempo.

Mas vale lembrar o incrível incentivo que as pessoas mais próximas têm me dado, em especial a Natália (sempre ela a me aturar :)
Minha mãe até tem tentado, ressaltando os benefícios do dinheiro próprio, mas eu, que já passei por experiência monetária até que alta para a minha idade na época, sei que a grana pode comprar muito coisa, mas não compra tempo nem conforto psicológico.

Anyway, agradeço a todos pela força de me fazerem ver que trabalhar é uma coisa boa, apesar dos meus traumas.

Agora é voltar aos estudos intensos... por enquanto...

quarta-feira, 24 de setembro de 2003

Pavlov

As incríveis aventuras de um cachorro chamado Pavlov:

Pavlov 1
Pavlov 2
Pavlov 3
Pavlov 4

(Histórinhas cômicas baseadas em experiências de Pavlov)

segunda-feira, 22 de setembro de 2003

Vai trabalhar, vagabundo!

Hey! Lembra aquele concurso de Agente Administrativo que eu prestei no começo do ano e que eu passei? Então, me chamaram pra ir apresentar documentação (um moooonte de documentos!) na sexta-feira, lá no Hospital do Servidor Público Estadual, na Av. Ibirapuera.

Pois é, devo começar a trabalhar em outubro.
Uma graninha entrando é sempre bom... Mas (e sempre tem um "mas", uma vez que tudo na vida funciona em dualidades) não vou mais ter a mamata que tenho de poder ver filmes à hora que eu quero, de ler sem me importar com o tempo que eu tenho, de passar tardes inteiras com a namorada, e, pior, não vou poder passar o mês de janeiro em Itanhaém no camping maravilhoso que eu conheci a Nati...
Pois é, mas devo ganhar uma graninha...
Humpf...

Não queria virar Mr. Hyde de novo. Eu me transformo nele sempre que estou trabalhando.
Eu detesto a pessoa que eu fico quando trabalho. Chato, impaciente, mandão, impassível...
Foi assim na F.M.J. (locadora de games e assistência técnica de eletro-eletrônicos), foi assim na Picsis (microfábrica e assistência técnica de leitoras ópticas), foi assim na Isla (fábrica). Espero que não seja assim no H.S.

Não, não...
Desta vez VAI ser diferente!!!
"Nossa, como você... cresceu..."

Olhe com atenção. Você sabe quem é... esta?

clique para ver maior


Que tal só o rosto?

clique para ver maior



Que tal assim?

Punky Brewster
        Punky, a levada da breca

Pois é... a vida passa...
E pode ficar bem... diferente...

sexta-feira, 19 de setembro de 2003

Eu devo ser a única pessoa do mundo que consegue cortar o pé com uma... impressora...

quarta-feira, 17 de setembro de 2003

Letras e letras

Dê uma olhada neste curioso post da minha irmã.

Desse assunto extremamente interessante, pelo menos pra mim, eu acabei percebendo uma coisa:

Dá vtnaode de nncua mias eeecvsrr ctreo.

Percebi que fica mais difícil de entender quando se junta todas as vogais, conseqüentemente, também as consoantes. Isso porque em português nós temos o hábito de compreender e assimilar um par de letras do tipo consoante-vogal. Fica ainda mais difícil de compreender se as consoantes ficarem repetidas, uma ao lado da outra.

Tá, eu sei... to estudando demais....

terça-feira, 16 de setembro de 2003

Propaganda à la Credicard do cotidiano do Raphael, que não tem dinheiro e, portanto, mede os valores de outras formas:

- Um livro: 15 minutos para achar na biblioteca da faculdade;
- Um ônibus: 20 minutos esperando + 1 passe;
- Dois cidadãos ensaiando os cantos de "Hinos a Jesus" no banco detrás enquanto você tenta ler: não tem preço.

Pelo menos descobri que Tu és fiel pode não ser uma ode ao Corinthians, mas conter referências as Coríntios.

Ugh!

sábado, 13 de setembro de 2003

"Alma / Deixa eu ver sua alma"

Your soul is worth £19180. For your peace of mind, 49% of people have a purer soul than you.

Descubra quanto vale a sua alma aqui (em inglês)

quinta-feira, 11 de setembro de 2003

É, eu sei que o blog anda meio parado ultimamente, mas creia-me é falta de tempo para criar e postar alguma coisa.

Só devemos voltar à freqüência de posts normal lá pelo meio de outubro, quando já terei entregue uma monografia sobre Tchekcov e o TCC da minha mãe sobre O Primo Basílio.

Entretanto, não quero abandonar o blog neste tempo. Devo sim postar coisas um pouco mais superficiais.

E convenhamos que minha criatividade não anda muito em alta também. Assim é até melhor essa meia pausa...

quarta-feira, 10 de setembro de 2003

Um conto real - Parte I

Era uma vez um cara que tinha uma banda. E a banda era muito divertida, só que o cara não tinha muito tempo pra ela. Mesmo assim resolveu entrar. Tocaria teclado e cantaria. Então, muitas copnversas foram feitas sobre as músicas que iam tocar: pop-rock a gosto de quem ouve com um pouco de rock progressivo a gosto de quem toca. Talvez até conseguisse ajustar seus horários em função de momentos de prazer musical como esses. Uma banda, que luxo! Tanto tempo não participava de uma... Nem lembrava mais. Só recordava o prazer de fazer música, de produzir os sons que tanto o agradavam e não só a ele, a outros. Queria essa sensação de novo. E por isso entrara nesta banda.
Finally this fucking comment system has come to normal...

Na boa, ficar sem comentários por quatro dias é desesperador.

segunda-feira, 8 de setembro de 2003

Fotos (sem mim)


Batatinha, Tom Hanks ou Herbert Vianna?

Mais fotos do show dos Paralamas que eu fui – no Parque do Ibirapuera – aqui.

quinta-feira, 4 de setembro de 2003

Deus Ptah
O grande deus da fertilidade masculina, criador de tudo o que existe. Ele representa as forças criadoras espirituais, sendo considerado o Grande Construtor ou Divino Artesão, protetor das belas-artes e dos artistas.
As pessoas que nasceram sob sua proteção têm firmeza de temperamento, paciência e perseverança, um grande talento para as artes e tudo o que se relaciona com construção de objetos.
Para alcançar a felicidade devem canalizar todas as virtudes para a realização de coisas que tenham valor espiritual e despertem sentimentos de beleza e harmonia, caso contrário correm o risco de se transformar em pessoas que vivem em constante insatisfação e não se realizam.
No amor, encontrarão a felicidade quando conseguirem satisfazer sua exigente capacidade sexual.


No further comments...

Descubra qual seu deus egípcio neste post deste blog
Conte-me sua história

Dois dias seguidos, duas pessoas distantes que antes foram próximas, cada uma a seu tempo. De ambas perdi contato, mas por algum motivo oculto da natureza reencontrei-me com essas duas pessoas, que dos seus jeitos marcaram passagens da minha vida.

Isso me põe sempre a pensar. Pensar na vida, na minha trajetória até aqui, em meu passado, em todas as coisas que estão acontecendo e a perspectiva do que vai acontecer daqui pra frente...

O cara que revi terça-feira tinha estudado comigo no primeiro grau, mas devido a algumas contendas infantis me distanciei mesmo sendo vizinho de bairro. Em pouco mais de vinte minutos do caminho do ônibus contei toda a minha trajetória dos últimos seis anos da minha vida. É interessante olhar pra trás deste ponto de vista, do hoje. Quanta coisa já fiz, quanta coisa já quis, quanta coisa eu conclui, quantos sonhos já mudaram no meio da história...

Na quarta-feira encontrei, perto da Paulista, um cara com quem estudei na Federal, no meu colegial técnico. Conheci-o alguns anos depois do ex-colega do dia anterior. E em mais ou menos vinte minutos conversamos sobre as coisa de quem não se vê há tempos também. Só que dessa vez deu pra dar mais detalhes... O resumo não foi tão econômico. :)

Claro que cada um deles também me contou a sua história, e curiosamente, ambos estão em áreas completamente distintas daquelas que sonhavam ou tinham inclinação na época, seguindo caminhos muito diversos daqueles planejados por aqueles que conheci garotos e que hoje se apresentam outras pessoas, homens de trabalho, de negócios, tão distintos, tão iguais.

Assim é a vida, com todos os seus ciclos vertiginosos, seus altos e baixos, que nos fazem sempre andar para frente, quer sonhemos com isto, quer não.

Pensei sobre mim mesmo, sobre tudo que me rodeia, tudo que conquistei e a minha história agradou a mim mesmo. Sou um cara de sorte.

quarta-feira, 3 de setembro de 2003

Mostra de Curtas

Ontem vi (bem acompanhado ;) o curta Jonas, dirigido e roteirizado por Allan Sieber, no Festival Internacional de Curta-Metragens de São Paulo.

É trágico e engraçado, mas não tragicômico. Muito bom.
Logo ele deve constar no acervo do site Porta Curtas, aí ponho o link aqui.

Mais atenção me chamou o curta Banquete, com Jose Wilker e Norma Bengell.
Dois mendigos sentam-se à frente de um restaurante de luxo e comem as comidas que são jogadas no lixo, conversando sobre elas e listando os tipos de comida que se serve ali e em outros restaurantes de garbo. Deliciam-se com as sobras, comentando sobre a finesse dos resíduos dos pratos, avaliando-os gastronomicamente.
Dizem que é uma metáfora latino-americana, mas ninguém me dissuade de que é uma crítica aos críticos gastronômicos (e de forma geral) em contraposição à miséria do país. De todo modo, muito inteligente.

O Festival é como o Anima Mundi: sessões com grupos de alguns curtas, totalizando um pouco mais de uma hora por sessão, também com cédulas de votação. A diferença é que é tudo de graça e há mais salas de exibição pela cidade. Enfim, um bom programa cultural.

segunda-feira, 1 de setembro de 2003

Morre Charles Bronson

Até que enfim!!!
Que vá para o céu (dos malas)...
Cinema e mais cinema

Falando em Allan Sieber, ele está com um curta-metragem, Jonas, no 14ª Festival Internacional de Curta-Metragens
de São Paulo.

Saiba mais sobre o festival

Palavra mágica?
Gratuito.