quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

talking 'bout movies

Bom, eu vi com a Nati Sobre Meninos e Lobos (Mystic River), puuuuuuuta filme!! Tim Robbins e Sean Penn excelentes, em suas melhores formas. Mas estou com preguiça de escrever melhor sobre o filme. Talvez depois.

Enquanto isso... extraído da Sessão de Cartas do Cineclick


Prezado Celso,
Venho acompanhando o seu trabalho há um bom tempo e admiro muito o profissionalismo com que você conduz suas críticas. O que você acha desse clima de euforia que se instaurou no País por causa das quatro indicações de Cidade de Deus ao Oscar 2004? Eu, particularmente, fiquei muito feliz, acho que é uma excelente oportunidade de o filme, que é estupendo, se projetar ainda mais internacionalmente. Mas criar esse clima de Copa do Mundo em torno das indicações, isso eu acho que já é demais. Fica parecendo que a nossa arte só merece aplauso quando pautada pelos critérios deles, os americanos (vide a desolação geral com as "derrotas" de O Quatrilho, Central do Brasil, etc.) Vou torcer pelo filme, é lógico, mas acho que o maior prêmio ele já conquistou: o reconhecimento do povo brasileiro. E você, o que é que acha?

RESPOSTA:
Concordo plenamente, meu caro internauta anônimo. Esta macaquice que se faz em cima do Oscar só serve para comprovar o complexo de inferioridade do povo brasileiro. Desde quando um monte de gringo precisa avalizar aquilo que todos já sabem? Que Cidade de Deus é um filmaço?! Se a gente fosse levar a Academia a sério, seríamos obrigados a acreditar que Gwyneth Paltrow é melhor que Fernanda Montenegro. Que piada! E que nem Alfred Hitchcock nem Charles Chaplin jamais foram diretores dignos de ganhar uma estatueta. Quaquaqauqauqua!!! Ainda prefiro ver o Troféu Imprensa, com o Sílvio Santos de apresentador.


Celso Sabadin. Há anos acompanho suas críticas. Este é confiável simplesmente por ser o que os outros críticos não são. Sabadin é humano (e muito engraçado!).

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Agora, me digam uma coisa...

       

O que que a Björk tá fazendo na Bahia???

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

"Lend me your ears and I'll sing you a song
I'll try not to sing out of key"


Neste sábado fui a uma tentativa do meu amalucado amigo Caio de fazer um encontro da galera da Escola Técnica Federal - onde fiz o colegial técnico.

Embora não tivessem ido todos que foram esperados, foi bem divertido. Rostos diferentes, modificados, dentro daquele conjunto que não muda. Um pouco disso em cada um deles.

Namoro inusitado, ex-paixão superada (e devidamente acompanhada), apresentação da minha garota para eles, muitas viagens, novidades, fotos, novos-amigos-amigos-de-velhos-amigos e, claro, comida, música, conhecimentos, experiências trocadas e diversão.

Íamos jogar War, mas o grupo era grande demais. Resultado: jogamos o jogo do momento, Detetive Reloaded, que eu e a Nati ensinamos a eles.

Eles? Foram embora antes do jogo a Luciane e o namorado Eduardo (que por mera curiosidade do destino é de um bairro vizinho ao meu). Jogaram todos os restantes: Caio (anfitrião), Cecília, Tati, Flávio (irmão dela), Rodrigo (irmão do Caio - figuraça!), Diego, Giuliana (a sempre presente e simpática prima do Caio), Leonardo (primo do anfitrião e um cara muito parecido com o Bruno Medina, do Los Hermanos - tanto que durante o jogo chamei-o de "Bruno" e todo mundo ficou me zoando). Com um timaço desses o melhor era o Detetive Reloaded mesmo. Diversão garantida.

Na piscina do Caio, embora o tempo não tivesse o mais propício, aprendi a mergulhar com auxílio do próprio Caio e da Nati. A piscina resultou, devido ao vento gelado, numa gripe forte mas rápida.

Tudo aconteceu lá em Santo André com histórias sobre a Bahia e o Sul de bike, a Argentina, Chile e Paraguai de moto e uma pitada de Nova York de farra.

Por mais que não os veja sempre - e que eu seja bastante anti-social - é bom vê-los, especialmente o Caio e o Diego, que junto do Ítalo e do Roger (lendário!) eram os mais próximos de mim na Federal.


Toda a galera numa foto do Festival de Música da Federal, em 1998 - eu acho. Eu, sentado no canto direito.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Ah, nem falei que eu comecei o grande e burocrático processo de tirar carta de motorista, né? Pois é... Exame médico (uso obrigatório de lentes corretivas - a.k.a. óculos), psicotécnico (que desenhos mais tortos que eu fiz!!), aulas do Centro de Formação de Condutores (vulgo C.F.C.), prova teórica (no DETRAN), 15 aulas práticas e finalmente prova prática.

Do jeito que andam as coisas e como funciona a burocracia deste país, já por junho eu devo estar com a Licensa Provisória para Dirigir em mãos.
Palavra de burocrata-trabalhador-do-Estado.
Grammy

Então, né? É aquela festinha bla-bla-bla pra gente bla-bla-bla de música bla-bla-bla.

Tudo bem que ano passado a Norah Jones ganhou uma tonelada de gramofonezinhos, o que recuperou um pouco da estima do prêmio para com a minha pessoa, mas este ano decepcionou de novo.

Avril Lavigne concorrendo a Cantora Pop e Cantora Rock? Radiohead concorrendo a Melhor Grupo de Rock?? O White Stripes perdeu nessa mesma categoria para o Bruce Springsteen?? Outkast ganhou Melhor Álbum de Rap??

A única indicação que me interessa:

Best Alternative Music Album (Vocal or Instrumental.)

Fight Test - The Flaming Lips [Warner Bros. Records]
Hail To The Thief - Radiohead [Capitol Records]
Untitled - Sigur Rós [Fat Cat/MCA Records]
Elephant - The White Stripes [V2/ThirdMan Records]
Fever To Tell - Yeah Yeah Yeahs [Interscope Records]

Ganhou o White Stripes, que eu gosto, apesar de preferir o Radiohead, mas entendo a escolha pelo White Stripes. :)
Grammy pra mim é isso: quando muito, uma categoria.

Mesmo assim, veja indicados aqui e ganhadores aqui.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

"Passarinho quando nasce,
Tanto bate até que fura".


Um átimo de felicidade infantil no meio da névoa densa causada pelo trabalho.
Impossível explicar.
:)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

Detetive Reloaded

Nestas férias aprendi um jogo legal, cujas regras quero deixar aqui registradas. Na verdade é uma mistura do antigo jogo de Detetive, aquele onde o assassino tinha de dar uma piscadinha, que “matava” a vítima, e onde a função do detetive era descobrir o assassino e “prendê-lo”, acusando-o de assassinato.
Apelidei a nova versão do jogo de "Detetive Reloaded" porque revisita o antigo jogo, mas vem muito melhorado, inclusive com algumas características que lembram a votação do Big Brother.

Material necessário: um baralho.

Participantes: o Mediador e no mínimo mais 6, quanto mais melhor.

Papéis: como no antigo Detetive são definidos por cartas, só que agora há novos papéis:
    Assassino (A): Escolhe quem ele quer matar dentre: as Vítimas, o Detetive ou o Anjo.
    Killer (K): Escolhe quem ele quer matar dentre as Vítimas, o Detetive ou o Anjo.
    Anjo (J): Escolhe quem ele quer salvar, que pode ser qualquer um.
    Detetive (Q): Pergunta ao Mediador se um determinado jogador é do Bem (Vítimas e Anjo) ou do Mal (Assassinos ou Killer).

Regras: os do Mal (Assassinos e Killer) devem fazer o Mal ganhar. Os do Bem (Detetive e Anjo) devem fazer os do Bem ganhar. Cada qual, Mal ou Bem, deve convencer as Vítimas (que querem a vitória do Bem) de que o seu lado é o do Bem.

Os participantes sentam-se em círculo.
O jogo começa com as cartas de um baralho sendo distribuídas ocultamente: quem tirar Rei(K) será Killer, Ás(A) são Assassinos, Valete(J) será Anjo, Dama(Q) será Detetive e os números serão as Vítimas. A quantidade de cartas de Assassinos e de Vítimas deve ser medida para que haja equilíbrio entre o Bem e o Mal .

A rodada se dá assim:
1 - O Mediador diz: “Todos dormem”. Os participantes fecham os olhos.
2 - O Mediador pede aos Assassinos que acordem e pergunta quem eles querem matar. Os Assassinos, em silêncio, devem entrar em consenso quanto ao jogador que morre. O Mediador também não fala o nome do escolhido. O Mediador pede aos Assassinos que durmam.
3 – O Mediador pede ao Killer que acorde e selecione (em silêncio) alguém para morrer. Selecionado, sem falar quem foi o escohido, o Mediador pede que o Killer volte a dormir.
4 – O Mediador pede ao Anjo que acorde. Pergunta a ele quem ele quer salvar. Respondido (em silêncio), o Anjo volta a dormir.
5 – O Mediador, enfim, pede ao Detetive que acorde e selecione alguém que ele queira saber (se é do Bem ou do Mal – que o Mediador indica em silêncio, com os polegares)
6 – Todos acordam e as mortes são reveladas: quem os Assassinos entraram em consenso para matar e quem o Killer escolheu também para matar.
     Regras especiais
     * Nenhum Assassino ou o Killer pode morrer. Se os Assassinos escolherem a pessoa que é o Killer, este permanece no jogo. Da mesma forma que se o Killer escolher um dos Assassinos, este não morre.
     * Se os Assassinos ou o Killer escolherem matar alguém que foi salvo pelo Anjo, este não morre.
     * O Anjo pode salvar a si próprio até duas vezes.
     * O Detetive pode morrer.
7 – Os mortos saem do jogo, se retirando do círculo sem revelar qual era seu papel.
8 – Inicia-se a votação: todos os participantes devem inicialmente escolher dois suspeitos de serem do Mal. Dentre esses dois suspeitos, todos votam para qual deles deve ser retirado do jogo. Aquele que receber o maior número de votos é retirado do jogo anunciando qual era seu papel.
9 – Nova rodada se inicia e assim segue o jogo até que o Bem ou o Mal vença.

Taí, uma brincadeira bem legal.
MusicoMind também é criança!