terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Memórias do subsolo

"O impossível quer dizer um muro de pedra? Mas que muro de pedra? Bem, naturalmente as leis da natureza, as conclusões das ciências naturais, a matemática. Quando vos demonstram, por exemplo, que descendeis do macaco, não adianta fazer careta, tendes que aceita a coisa como ela é. (...) Porque dois e dois são quatro, é matemática. E experimentai retrucar.

'Não é possível', vão gritar-vos, 'não podereis rebelar-vos: isto significa que dois e dois são quatro! A natureza não vos pede licença; ela não tem nada a ver com os vossos desejos nem com o fato de que as suas leis vos agradem ou não. Deveis aceitá-la tal como ela é e, conseqüentemente, também todos os seus resultados. Um muro é realmente um muro... etc. etc.' Meu Deus, que tenho eu com as leis da natureza e com a aritmética, se por algum motivo, não me agradam essas leis e o dois e dois são quatro? Está claro que não romperei esse muro com a testa, se realmente não tiver forças para fazê-lo, mas não me conformarei com ele unicamente pelo fato de ter pela frente um muro de pedra e terem sido insuficientes as minhas forças."

(Fiódor Dostoiévski)

sábado, 6 de dezembro de 2008

Ain't no sunshine


Ain't no sunshine when she's gone.
It's not warm when she's away.
Ain't no sunshine when she's gone
And she's always gone too long anytime she goes away.

Wonder this time where she's gone,
Wonder if she's gone to stay
Ain't no sunshine when she's gone
And this house just ain't no home anytime she goes away.

And I know, I know, I know, I know, I know,
I know, I know, I know, I know, I know, I know, I know,
I know, I know, I know, I know, I know, I know,
I know, I know, I know, I know, I know, I know, I know, I know

Hey, I ought to leave the young thing alone,
But ain't no sunshine when she's gone, only darkness everyday.
Ain't no sunshine when she's gone,
And this house just ain't no home anytime she goes away.

Anytime she goes away.
Anytime she goes away.
Anytime she goes away.
Anytime she goes away.


And as for me... I still live in Notting Hill.
=/

Ain't no sunshine

Uma das nossas vozes se foi.
(E no período mais crítico.)
Não há teses
como "não há vagas".

Aprendi muito contigo lá, foste minha mestra. Aqui fora, além de mestra (com os meus "tá certo isso?"), continuarás sendo minha "amiga e companheira no infinito de nós dois".

Sentiremos tua falta, Ale.