Fun 1
Assistir aos programas de decoração que viraram febre recentemente pode fazer uma pessoa apreciar melhor a arte da decoração, paisagismo e jardinagem. Foi isso que ajudou a Nati a me convencer a acompanhá-la ao Casa Cor 2004, a reconhecida exposição anual promovida pela revista de mesmo nome. Trata-se de uma imensa casa, com muitos, mas muitos cômodos mesmo, cada um decorado por um profissional ou uma dupla. Vários tipos de quartos (masculino, feminino, do casal, da senhora, até do enteado!), banheiros, cozinha, uma garagem, halls, closets, bares, escadarias, corredores, piscinas e, claro, muitas pessoas. Algumas de alta casta, outras nem tanto. Lá dentro, restaurante, lanchonete, lojas de doces, livraria, lojas de decoração...
A exposição é bem completa, mas não muito organizada. Coisas genias e coisas cafonas, misturadas. A "casa da árvore", instalada numa árvore ao lado da casa, era um xodó. Quase tudo muito bonito e com algum valor cultural também. Valeu os quinze reais (com carteirinha de estudante) da entrada. Só o estacionamento enlameado é que não nos convenceu a gastar mais quinze reais (!!). Com certeza o público-alvo não são as classes abaixo de B.
Gostei muito de um bar com tonalidades em roxo, e um jogo de espelhos que engana: quando você está olhando pra ele, tem a visão do seu perfil, como se fosse alguém te olhando. Gostei de uma cozinha rodeada de objetos metálicos e balcões escuros (não gosto de cozinha branquinha - eu sujo muito!) e com algumas caixas de acrílico ou vidro em roxo e verde com conservas dentro. Também adorei a hidromassagem instalada numa plataforma, um piso aquecido de azulejos. Nada mais dessa história de sair do banho quentinho e "pisar no gelado", como diria minha vó.
Um programa diferente e cansativo (andamos quatro horas pra ver tudo), mas gostoso.
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