Fun 2(a)
Abriram às 16h. Cheguei sete, sete e meia.
Renato Cohen, Brazil, tentava levantar o parco público, do pequeno palco. Começou fraco, melhorou quando terminava sua hora de techno.
Propagandinhas e James Holroyd, England, fraco. Acid house e electro à la gay guys, mas percebeu tarde que macaco quer banana (ênfase na batida = techno = brazileiro pulando)
Justin Robertson, que já mixou Björk, Placebo, Prodigy e produziu stuffs da atração principal da noite. Fukin' Gad! Techno além do que os meros mortais imaginariam. Um pouco de electro com techno também. Chegou bem, mandou pau, saiu ovacionado. Coisa pra se estudar e ir atrás. Isso tudo só com 3 pick-ups e seu box. Sem synths, PCs, sequencers... Gênio!
E os donos do show: The Chemical Bros.
O que dizer? Agitado? Explosivo? Emocionante? Barulhento? Extasiante? Sim!! E muito de tudo isso! Abriram com "Hey Boy, Hey Girl" e logo acabaram com a parte burocrática de tocar os hits, com "Block Rockin' Beats". Delírio puro. Milhares pulando na pista de madeira sobre o gramado. Não adianta relutar, pular junto é inevitável no bloco unívoco. Show de luzes nas suas mais de 30 toneladas de equipamento. Som potente, muita maconha por tabela, cerveja três reais cobrados erradamente. "Star Guitar" psy emociona, faz pessoas chorarem, algumas se abraçam, outras abraçam os abraçantes e mais e vira uma bola de gente abraçada pulando no refrão. Várias tentativas de pirâmide de povo. Susto na volta de cada paradinha da "Private Psychedelic Reel", coisa que só funciona ao vivo. Som alto pra valer. Chegaram para comover, para ensurdecer. Menos os dois megahits, nenhuma foi idêntica a qualquer CD. Sem trocar uma palavra com o público, disseram tudo que precisavam só correndo entre os equipamentos, fazendo a galera dançar.
E, caralho, valeu cada centavo.
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