segunda-feira, 14 de junho de 2004

COM licença para dirigir

Da outra fui o primeiro do dia. Tentei sair o carro duas vezes e ele não andava. Na terceira, saquei que o freio de mão estava puxado e soltei. Só que soltei com o pé embaixo, e o carro saiu cantando pneus. No susto, tirei os dois pés dos pedais: o carro morreu. Pra finalizar, acho que parei longe demais da guia. Ou seja, foi um show. Pra quem queria rir, claro.

Dessa vez não. Desta vez, fui o décimo a fazer o teste. Assisti a oito reprovações. O cara na minha frente tinha carta de moto há mais de um ano e reprovou. Eu entrei completamente sem expectativa. "O que vier, que venha para bem". E fui muito bem. O instrutor era legal, até zoou meu nome "É, Rapael... Hehe... Quando você 'tiver pronto, podemos dar uma volta." E demos mesmo. Mas na hora da baliza o instrutor não começa a conversar com um cara que tava passando na calçada? "E agora?" Parei e fiquei lá, ué...

Foi quase cem por cento. Numa conversão para a direita o carro morreu. O cara até avisou, "o carro tá voltando, tá volt... - puf! - pode continuar...". Parada na subida, quase morreu por causa de um ônibus que vinha colado em mim. Na hora de encostar, como a curva de onde eu tinha acabado de sair era meio fechada, a seta não voltou ao lugar. Aí avisei o cara, "ó, a seta não voltou, mas eu vou desligar e ligar de novo porque eu vou parar", e ele respondeu: "muito bem". No final, escreveu o esperado "A" no papel e tudo certo. Sorri e nos despedimos com o "bom dia" de cada um.

Agora eu tenho cartaaaaaaaaa!!
Não que isso sirva pra muita coisa agora, mas um dia ainda vai. E fora que mais esta etapa ("mais de você em você mesmo") da minha vida já foi. Não preciso mais passar por isso.

I'm violently happy!
:DDDDDDDD

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