Continuando a interminável saga dos filmes que vi na época do Festival (e nele próprio):
Lisbela e o Prisioneiro
(Brasil – 2003 – 106min)
É incrível o salto de qualidade cada vez maior nas fitas brasileiras. Esta comédia romântica não fica por menos. Por mais simples que seja sua trama, o roteiro é assinado pelo televisivo Guel Arraes, o hilário Pedro Cardoso e o genial Jorge Furtado, de O Homem que Copiava, Houve Uma Vez Dois Verões, Tolerância e outros. Disso só se podia esperar coisa boa.
O time de atores está impecável. Parece mesmo que todos os papeis foram escritos para eles, em especial Marco Nanini, fazendo Matador, um grave assassino sem a menor piedade de suas vítimas.
A trilha sonora não deixa por menos. De Sepultura com Zé Ramalho a Los Hermanos cantando em música caipira a Lisbela, de Caetano Veloso. Fora a música tema do próprio Caetano.
Mas o show mesmo fica por conta do roteiro altamente metalingüístico e quase interagente com o público. Debocha da obviedade do cinema e suas fórmulas, e curiosamente segue a mesma fórmula, mas debochando da própria história. É filme para se ver no cinema!!
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