Às vezes me apaixono. Às vezes não tenho saco. Perco a paciência. Ela não procura agradar ninguém. Só a si mesma. Às vezes se perde tentando fazer isso. Só às vezes. Tem horas que eu a odeio. Tem horas que ela lê minha alma. Mas aposto que é só no blog. E não é só a minha alma.
Publico poesias. Não valem nada. Ela não lê. Ela publica poesias. Não são dela, mas quem se importa? Ela sabe do que fala. Ela sabe. Ela provoca ciúmes em quem eu amo de verdade, mas não devia. Ela é parte de quem eu amo também. E ela sabe disso também.
Ela não sabe que eu existo. Talvez seja melhor assim. Não teria coragem de fazer qualquer coisa. E ficaria me culpando por não ter coragem.
Escuto o que ela escuta. Agora mesmo. New Order.
Estou ansioso. Sempre ouvi falar. Nunca VI uma entrevista dela. E hoje ela vai ficar mais famosa ainda. A menina perdida. A menina veneno. A menina super poderosa. A senhora. A anciã. A garotinha. Aquela que fugiu da facul e foi pra longe, bem longe. Ela é uma mulher. Uma pessoa.
Às vezes tenho ciúmes. Mas no fundo, no fundo. Somos amigos. Sem, por um segundo sequer, ela saber que eu existo.
Só amigos. É isso.
Uma lady. A menina que eu vi com o Marcelo no Sumaré. Com seu característico cabelo rosa-pink-avermelhado. Quarta. MTV. Meninas Veneno. VEJAM!!!! Se dêem ao trabalho de ligar your fucking tv and watch it! Maybe you'll learn to be someone you like. Maybe that's me.
PS: post em homenagem a alguém que eu sempre li desde o Cardoso OnLine (que me foi apresentado pela Susana), a Lady Averbuck. Vocês sabem de quem eu estou falando, é claro. Não? Meninas veneno. Quarta, dez da noite. Não sei se é nesta. Mas logo ela estará lá e você compreenderá parte de mim.
PPS: também foi uma homenagem à minha escrita romântica, que ficou perdida em algum lugar desde o fim da Federal até aqui. Eu costumava escrever assim.
É... A vida é dura. Você começar a morrer quando nasce.
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