quarta-feira, 24 de julho de 2002

Anima Mundi Reports - Dia 1

Começou. Tanto esperei, tanta espectativa, mas não foi a mesma coisa. Foi sim. No sentido de ter animações maravilhosas, feitos das técnicas mais diversas (como em cryon, lápis de cor, computador e até areia), roteiros brilhantes, idéias geniais, gente diferente, críticos, público, tribos, solitários e casais. Eu estava acompanhado. Estava com a . Não que estivesse mal acompanhado (inclusive tenho passado a me dar muito bem com a minha irmã), mas não era a Susana... Sei lá... Ano passado era diferente. Era novo. Era... a primeira vez...

Apesar disso, o festival é maravilhoso. Gente. Muita gente. Fila. Muitas filas. Não dá para moscar. Bobeou, não pega a próxima sessão.


Explicações (que deveriam ser) iniciais

AnimaMundi é um festival mundial de animação que está acontecendo essa semana em Sampa. Esse ano o AnimaMundi completa 10 anos de criação. Ao receber a entrada para um grupo de 6 a 10 animações, o que totaliza uma hora de apresentação. Ao sair da sessão, inicia-se outra em meia hora. E já tem que estar na fila para a próxima. Nisso, quem estava vendo sai correndo para pegar a próxima fila e mistura-se a quem está chegando. Tudo isso TENTA ser coordenado pelos seguranças.
Quando pegamos a primeira sessão após o horário comercial, fomos vencidos pela quantidade de gente. Por ser gratuito, lotou rapidinho.

As notas são um quesito importante na história toda, porque os filmes são premiados segundo as notas do chamado júri popular. Numa cédula com os filmes daquela sessão, todos dão seus pitacos em forma numérica entre um filme e outro. Esse ano eles tomaram uma decisão inteligente. Já que as pessoas dão notas entre os filmes, tiveram a brilhante idéia de acender um pouco as luzes entre um filme e outro!! Uau!!! Ano passado não era assim.


O melhor do dia

Na minha humilde opinião, o melhor do dia ficou por conta de Parking, um curta animado americano no estilo papa-léguas e coiote. O dono de um estacionamento recém construido luta contra as forças da natureza tentando impedir que uma plantinha cresça no meio do asfalto. E é claro que a Força da Natureza não deixa barato. Fora os engravatados esperando o estacionamento ser aberto e vibrando, pelo lado de fora, a cada investida deles, seja do dono, seja da planta.

É hilário. Toda a sala de cinema ria. Deve ser muito gratificante para o criador ter uma recepção tão boa assim da sua obra.


Uma meia história

Fora uma pequena confusão entre mim e minha irmã sobre um cara que vimos lá e, pensando ser um conhecido, passamos a encará-lo. O mesmo, percebendo, passou a me medir. Se ele disser algo no blog, então era ele mesmo. Curiosidade é foda...

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