"Se não güenta por que veio?"
     Bebi, bebi e bebi mais. E o mundo rodou. Mosca saiu voado. Me senti do avesso através da mistura dos tipos das bebidas. Risadas, risadas e mais risadas. Fiquei bem mal mas vomitei pra melhorar. Nem sabia beber, ali.
     "Seu puto!", me falou a voz no celular. Nessa roda-gigante a culpa da bebida de não ter ido de encontro com minha namorada. E dedo na garganta e "Meu, não vai rolar agora!!" berrado de dentro do banheiro pra um cara que queria entrar. E o frio do ar livre no Opção. No meio de tudo isso, pessoas amigas.
     Henrique e Alê, muito obrigado por terem me ajudado, pego o carro e me levado ao hotel da Augusta, o já famoso. Mas, sobretudo, Lia, taurina e química, salvaste-me a vida. Há de ser muito superior para entrar num banheiro masculino cheirando a fim de noite e assistir o amigo dos amigos vomitar. Eu não conseguiria, cara. Isso é pra quem tem peito, pra quem é macho (sem discurso sexista). Fiquei feliz de saber que tenho uma amiga que é assim.
     E no dia seguinte, 9h, a culpa de não ter ido pra Out's, o trabalho até a uma e um texto que vai pro blog, se eu conseguir teclar porque a porra das letras não param quietas...
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