sábado, 13 de março de 2004

LH Show

Então, fui ao show. E foi bom, muito bom. Pulei, cantei, berrei, aplaudi, vibrei, tudo. Só não gritei "lindo"... :) Embora tivesse "alguém" louca pra fazer isso pro Bruno (tecladista).

Mas foi um show bem legal. Curti muito. Eles tocaram quase todas as músicas do Ventura, terceiro e mais recente CD; algumas (umas cinco) do Bloco do Eu Sozinho (segundo álbum); e duas (Quem Sabe e Tenha Dó), do Los Hermanos, o álbum de estréia.

Tinha uma banda de abertura: a bandinha do Circo Garcia, que tocou por pouco mais de quinze minutos. Tocaram o quê? Músicas de carnaval, oras bolas (!?). Ah, tocaram também Anna Júlia, o megahit da banda que eles nunca tocam em shows (melhor assim). A galera toca cantando a plenos pulmões uma música em estilo de marchinha de carnaval... Genial.

O som estava bom, não muito bom, nem regular, mas bom. Os metais estavam um pouco estridentes demais. Os pratos também; mas as guitarras, as vozes, o teclado, o resto da bateria e as palmas (feitas pelos caras dos metais) estavam bem equalizadas.

Os pontos altos do show foram:
     - O fundo do palco, que era uma pintura maravilhosa da Baía da Guanabara. O mais surpreendente era que as luzes que incidiam sobre a tela gigante dava diferentes sombreamentos sobre a paisagem.
     - As luzes sobre a tela, que iam alternando dia, entardecer, noite, amanhecer e luar (sim, duas luzes brancas incididas no alto da tela davam MESMO a impressão de que era uma lua cheia no céu). Em outras palavras, os dias iam passando durante o show.
     - Durante a iluminação com luzes mais escuras (azul no céu e verde escuro na água, para criar o clima de noite), atrás era jogada uma luz branca contra a tela, e alguns furinhos na própria faziam parecer que eram as luzes das casas na paisagem original do Rio de Janeiro (simplesmente genial!).
     - Durante a Todo Carnaval Tem Seu Fim, serpentinas e confetes (previamente distribuídos) foram jogados para o alto pela própria platéia. Todos saíram com pelo menos um confete grudado em si.
     - A brincadeira com as palmas do pessoal dos metais (trompete, sax e trombone) durante a Último Romance (vale ouvir no cd, mas ao vivo é muito engraçado!).

Foi um show muito divertido e gostoso de se ouvir. Principalmente quando se é fã da banda.
;D

Foi meu terceiro show deles e o melhor dos três.

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