Aos Treze
O tema é polêmico, mas nada novo: juventude transviada. Aos Treze é bom, foi bem falado, mas ainda não chega aos pés de Kids, clássico do gênero e difusor principal do tema na década passada. Mesmo não sendo excelente, este não deixa de chocar.
A câmera na mão quase o tempo todo tenta dar uma maior subjetividade à história. (Aliás, por causa desse filme cheguei a uma conclusão interessante que eu falo depois.) A tentativa, porém, não logra sucesso tanto quanto gostaria, por culpa da própria direção – da estreante Catherine Hardwick.
Holly Hunter e Evan Rachel Wood fazem valer a pena o filme cuja história é baseada em fatos reais: garota de treze anos se envolve com a garota mais descolada da escola. Essa amizade a leva a uma vida de gozos, vícios e destruição psicológica, abalando mais ainda a estrutura de sua decadente família.
A trilha sonora, de maioria rock "teen", é muito boa e passa com eficácia o clima denso da história.
É um filme forte, ganhador de prêmios em Sundance, mas que podia ser menos Hollywood no tom quase didático de alerta aos pais.
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