quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Aqui só publico aquelas poesias que acho que não corro risco de ser copiado, nem plagiado. Aquelas que, em geral, não acho muito boas. Entre elas:

Aquarela

O verde
No enorme círculo ardente amarelo
No sem-cor que nos separa
Dá-nos o azul.

O azul
Mais tarde apodrece...
Vira preto
Com luzentes fungos esparsos
De mil-cores, misturadas, incolores.
Lá longe...

O branco
Mutante e constante
Inspira os românticos
E dói nos realistas
Sofrem todos.

A aquarela
Que daqui chamamos simplesmente
Noite


(Raphael Aguirra - junho/03)

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