domingo, 6 de julho de 2003

Sabadão no sofá

Ontem quebrei meu recorde: assisti a quatro filmes seguidos. E o melhor, sem gastar nenhum centavo a mais por isso. Tudo no Telecine Premium (propaganda...).

O amor é cego
Já não esperava muito, mas até gostei. Dá pra se tirar grandes lições dali. Mas é mais feito para americanos, que tendem a ser mais esteticamente preconceituosos. Pelo menos pra mim não serviu pra muito senão para algumas risadas. É divertido.

A.I. – Inteligência Artificial
Depois de muito ter ouvido falar, resolvi assistir este drama carregado de ficção (ou seria o contrário?) dirigido e roteirizado por Steven Spielberg. Das opiniões que coletei, as mais diversas possíveis, a maioria tendia a detonar o filme. Eu gostei. Sim, é mais longo do que necessário, conta coisas demais, coisas que poderiam ser suprimidas da história e da temática principal e tem algumas passagens muito forçadas. Mas é bem dirigido, uma história bonita e que fala de um tema polêmico: o quanto é possível amar algo que só te parece humano. Agora me vieram os versos do Herbert "Saber amar / é saber deixar alguém te amar". Isso resume o filme e a condição de seres humanos quanto a este sentimento tão simples, mas que tornamos tão complexo.
Descobri muito sobre mim mesmo assistindo-o, com direito a lágrimas abundantes na seqüência final. Por isso tudo achei-o um grande filme.

American Pie 2
Já tinha visto no cinema, mas é um daqueles filmes que quando está passando você gruda na televisão para ver uma cena e assiste o filme inteiro. De rolar de rir. Pelo menos para mim. Esta é daquelas continuações que conseguem ser melhores que a primeira.
Se você procurar no dicionário "desagradável" é provável que tenha uma foto do Stifler. Mas o meu preferido é o Finch, astro da série Off Centre da Warner. Em geral, bem leve e engraçadíssimo.
Obs: Não veja com seus pais por perto a menos que eles sejam bem liberais, sexualmente falando. Do contrário eles vão assistir, impassíveis, você tentando segurar as gargalhadas. Filme para quem tem menos de trinta anos (de espírito, viu? :P )

Vida Bandida
Deste filme meio comédia, meio policial, meio romance, eu esperava um pouco mais. O roteiro caminha muito lentamente e cansa em alguns momentos, mas surpreende no final. Não é nem muito engraçado para ser uma comédia, nem muito engenhoso ou com perseguições o suficiente para ser policial. Anyway, tendo concorrido ao Globo de Ouro de melhor atriz (a Cate Blanchet - linda como ruiva... :P) e de melhor ator (o intragável, mas excelente na profissão Billy Bob "Tonto"). Destaque para a trilha sonora que vai do country ao pop 80's. E só.

Foi isso.
Sábado sem pais, só com a minha maninha, comendo pizza e vendo filmes até tarde...
Ô coisa boa! :)

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