terça-feira, 17 de junho de 2003

     Arquivos autodestrutivos protegerão direitos autorais

     Se empresas de tecnologia como Sony e Microsoft conseguirem o que desejam, músicas e filmes poderão ser reproduzidos somente uma vez antes que seus arquivos se autodestruam, a menos que o detentor de direitos autorais receba o pagamento que lhe é devido para mais execuções.
     A tecnologia que tornará isso possível – conhecida como administração digital de direitos, ou DRM – vai mudar para sempre a maneira pela qual nós consumimos mídia e software, acreditam os especialistas.
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     A Sun Microsystems anunciou esta semana que planeja lançar um novo software para proteger a propriedade intelectual sobre conteúdo oferecido em celulares e smart cards.
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     Sob ataque dos piratas, os estúdios de cinema e gravadoras vêm equipando os novos CDs e DVDs com códigos de computador cujo objetivo é impedir ou limitar a capacidade dos usuários para copiarem arquivos em discos virgens ou trocá-los online.
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     Mas resta um sério problema para o setor: a falta de padrões unificados.
As tecnologias de DRM são muito variadas, promovidas por empresas como Philips e Microsoft, que equipará seu pacote Office 2003 com controles para definir quem pode imprimir, copiar ou encaminhar dados de documentos.
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(leia na íntegra)

Não sei o que dizer.
É bom e é uma bosta.
Acaba com o direito de escolher (principalmente em se tratando de softwares) e acaba reduzindo a escolha ao poder aquisitivo.

Quem vai pagar três mil reais pelo Auto Cad, por exemplo?? E o Office??
Com isso se terá menos usuários, menos escolas de informática e conseqüentemente menos gente ensinando.

É a própria imagem da elitização.
É bem fácil, né?

"Não quer que todo mundo tenha? Faça-os pagar muito!"

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