Escritos semi-praianos

20 horas, noite.
Minha mãe, indo para o banheiro do camping acompanhada de mim e minha irmã, que também rumavam cada um para seu banheiro, torceu o pé. A torção foi tão forte que o estalar dos ossos dela foi ouvido por seus dois filhos. Ela, instintivamente se agarrou em mim para não cair e imediatamente levou a mão à boca, abafando o grito.

Ela não conseguia se mover. Levei-a nos braços de volta à nossa barraca, onde ela repousou e esperou pelas ataduras que meu pai iria comprar. Com dores para dormir, acordara ainda dolorida e com o pé inchado.

No camping também estava acampada uma massoterapeuta, que conseguiu colocar os ossos do pé de Dna. Glória em seus devidos lugares.

Agora a tarefa de desarrumar as malas e arrumar a casa fica para os filhos. Sorte de minha mãe – a mulher com o azar de torcer o pé num degrau único.