O Invasor (às 17:50)
Bom filme, principalmente pela direção de Beto Brant (de Ação Entre Amigos - maravilhoso) e pela atuação de Paulo Miklos (merecedor dos prêmios de atuação e atuação-revelação nos festivais de Brasília e do Cinema Brasileiro em Miami) como um matador de aluguel do morro.
A trilha sonora (também bastante premiada) deixa um pouco a desejar por abusar do rap.
O filme ainda levou o prêmio de Melhor Filme Latino Americano no Festival de Sundance. É um bom filme, mas não é pra tanto.
Chamo a atenção para as boas atuações de Alexandre Borges (novidade...) e da insossa, porém deliciosa Mariana Ximenes (desculpa, Rapha, nós dois a detestamos e os seios dela atuam mais que a própria no filme, mas ela não está mal :)
Dois sócios de uma construtora contratam um matador de aluguel para se livrar do terceiro e majoritário sócio, só que o folgado matador acaba se aproveitando da situação e, após liquidar seu alvo, se instala na firma como empregado, manda e desmanda em todo mundo, cria confusões e até se enlaça com a filha do falecido, herdeira da empresa. Até que um dos contratantes começa a se sentir perseguido...
Adoro filmes com finais intuitivos. Geralmente fazem a maioria dos espectadores classificar o filme como ruim, só porque não está tudo lá "tintim por tintim". Não precisa contar tudo. Você sabe o que acontece. Só que todos ficam esperando a hora das palmas e quando o filme acaba, ficam com aquela cara de "Ué?", que se transforma a seguir em cara de "Ah! Mas que merda..."
Enfim, é um bom filme.
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