Ontem, antes da mímica eu e minha mãe fomos à faculdade dela para fazer número na torcida pelo poema de uma amiga dela no Concurso de Crônicas e Poemas da UniFA.
Antes da leitura propriamente, eu li todos os concorrentes. E, sem saber, apontei para minha mãe o poema que, dos 10 finalistas, mais havia gostado: era o dela.
Leda Aparecida da Costa, redatora do Estadão, sob o pseudônimo de Angel, escreveu:
Portas, portinhas, portinholas
Portas...
abrem e fecham
batem e rangem
Madeira e umbrais
fechadura e chave
tinta e verniz
Buraco na parede
frente pra quem vem
verso pra quem sai
Entrada e saída
alô e adeus
leva e traz
Portas assombradas
traças no coração
fechadas para conserto
Angel
Ganhou uma medalha de "ouro" (leia-se "Honra ao Mérito"), um CD da banda Kane (?!) e um livro publicado pelo professor e organizador do Concurso.
Foi pouco.
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