sábado, 2 de novembro de 2002

Ontem, antes da mímica eu e minha mãe fomos à faculdade dela para fazer número na torcida pelo poema de uma amiga dela no Concurso de Crônicas e Poemas da UniFA.

Antes da leitura propriamente, eu li todos os concorrentes. E, sem saber, apontei para minha mãe o poema que, dos 10 finalistas, mais havia gostado: era o dela.

Leda Aparecida da Costa, redatora do Estadão, sob o pseudônimo de Angel, escreveu:

Portas, portinhas, portinholas

Portas...
abrem e fecham
batem e rangem

Madeira e umbrais
fechadura e chave
tinta e verniz

Buraco na parede
frente pra quem vem
verso pra quem sai

Entrada e saída
alô e adeus
leva e traz

Portas assombradas
traças no coração
fechadas para conserto

Angel

Ganhou uma medalha de "ouro" (leia-se "Honra ao Mérito"), um CD da banda Kane (?!) e um livro publicado pelo professor e organizador do Concurso.

Foi pouco.

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