domingo, 10 de novembro de 2002

MR

Há um lugar seguro, um lugar escuro
Cada canto ou cada esquina.
Lugar estranho a ti,
que conheceras outrora bem.

Um raio, que do escuro faz faísca,
rompe os céus e anunciam maus ventos.
Reconheces rostos em traços estranhos
antes só silêncio do cinza.

Coloridos, com cores berrantes
e sons surdos que correm o ar,
vêm os ventos fortes,
varrendo e limpando o lugar.

Tudo novo, desigual.
Com marcas onde havia só breu,
o apogeu: alívio estrondoso
que irrompe o silêncio ensurdecedor.

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